domingo, dezembro 14, 2008

Palavras de Dom Bertrand.

"Somos de direita. Muita gente não se diz de direita porque existe no Brasil uma campanha malévola para dizer que quem é de direita é nazista, embora nazismo e o comunismo sejam verso e reverso da mesma medalha."Assim d. Bertrand de Orleans e Bragança, da Associação dos Fundadores, define a posição política dos que se consideram os verdadeiros seguidores dos princípios de Plinio Corrêa de Oliveira, idealizador da TFP.Segundo ele, o objetivo histórico da TFP sempre foi o de lutar contra "toda corrosão que exista do direito de propriedade", como, agora, "as questões quilombola, indígena e ambiental" -além, claro, dos sem-terra. Para d. Bertrand, as diversas leis que defendem esses grupos ameaçam "engessar" 71% das terras do país.Os índios, por exemplo, defende o trineto de d. Pedro 2º, deveriam ser "integrados à civilização". Como argumento contra "reservas" de terras para indígenas e quilombolas, d. Bertrand afirma que se trata de uma política segregacionista, que ignora que distinções desse tipo não são mais possíveis."Todos os brasileiros têm um pouco de sangue índio, branco e negro", disse ele à Folha, na antiga sede da TFP em Higienópolis, região central de São Paulo.Porte de aristocrata europeu, pele branca, a pergunta era inevitável. D. Bertrand também é mestiço? "Meu irmão fez uma pesquisa e descobriu que também temos um ancestral negro." É mesmo? Quem? "Ludovico, o Mouro, que viveu em Portugal, ainda no século 16", ele responde.
Da Folha.

Grande participaçâo do Príncipe, que têm cada vez mais espaço e vê a causa monarquista ganhar espaço no Brasil.
Destaque negativo para a insistência do jornalista no quesito étnico... nem tudo é perfeito.

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