sexta-feira, julho 22, 2005

Entrevista com Jair Bolsonaro.

sAssisti ontem a uma entrevista na televisão com Jair Bolsonaro,os pontos de vista do deputado são equilibrados, ele diz o quê muitos pensam, mas são coagidos pela sociedade e pelo "politicamente correto" a não dizer e são progressivamente levados a não pensar ,concordar ou ser dito como intolerante ou fascista, concordo com o Sr Deputado em muitos dos tópicos defendidos por ele e confiaria a ele o meu voto.Transcrevo aqui uma entrevista mais antiga, da revista "Istoé Gente":Teme algum dia ser cassado por suas declarações?--Não. Se um soldado está na guerra e tem medo de morrer, é um covarde. Se eu fosse cassado, seria o parlamentar cortando seu próprio direito de opinião, palavra e voto. Tenho poucos inimigos dentro da Câmara. O que o senhor acha da legalização do topless?--Não sou contra, não. Desde que seja com a mulher dos outros. Depois que todas as mulheres estiverem usando, aí a minha poderá usar. O fio dental foi um escândalo e hoje é normal. Tudo é evolução.
E sobre a legalização do aborto? --Tem de ser uma decisão do casal.
O senhor já viveu tal situação?--Já. Passei para a companheira. E a decisão dela foi manter. Está ali, ó. (Bolsonaro aponta para a foto no mural de seu filho mais novo, Jair Renan, de 1 ano e meio, com Cristina.)
O senhor segue alguma religião?--Eu acredito em Deus. Sou católico. Mas é coisa rara ir à Igreja. Eu já li a Bíblia inteirinha, com atenção. Levei uns sete anos para ler. Você tem bons exemplos ali. Está escrito: "A árvore que não der frutos, deve ser cortada e lançada ao fogo". Eu sou favorável à pena de morte.
Pena de morte é a solução?--Acho que um elemento que pratica um crime premeditado não pode ter direitos humanos. O José Gregori (secretário nacional dos Direitos Humanos) fala em indenizar os familiares dos 111 mortos no Carandiru. E ele não dá uma palavra às viúvas e órfãos que os 111 fizeram em sua vida de marginalidade.
A polícia agiu corretamente no Carandiru?-- Continuo achando que perdeu-se a oportunidade de matar mil lá dentro. Pena de morte deve ser aplicada para qualquer crime premeditado.
Isto inclui tráfico de droga?--Aí é outra história, aí eu defendo a tortura. A pena de morte vai inibir o crime. Nunca vi alguém executado na cadeira elétrica voltar a matar alguém. É um a menos.
Em que outras situações o senhor defende a tortura?--Um traficante que age nas ruas contra nossos filhos tem que ser colocado no pau-de-arara imediatamente. Não tem direitos humanos nesse caso. É pau-de-arara, porrada. Para seqüestrador, a mesma coisa. O objetivo é fazer o cara abrir a boca. O cara tem que ser arrebentado para abrir o bico.
E a tortura praticada pela ditadura militar? --Admito que houve alguns abusos do regime militar, mas a tortura não foi em cima de um simples preso político. Aquelas pessoas estavam armadas e matavam. Só na Guerrilha do Araguaia perdemos 16 militares.
O senhor disse que o deputado José Genoino (PT-SP) era mentiroso e delatou seus companheiros da Guerrilha do Araguaia. O senhor tem provas?--Tenho informações seguras. Eu tenho orgulho de dizer que não fui um Genoino da vida, um deputado mariposa. O Genoino fala que pegou em armas por dois anos. O que ele fez nesses dois anos? Assaltou bancos, seqüestrou? Quantos ele matou? O que pensa sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo?--Eu sou contra. Não posso admitir abrir a porta do meu apartamento e topar com um casal gay se despedindo com beijo na boca, e meu filho assistindo a isso.
Tem algum homossexual na família?--Graças a Deus, não. Eu desconheço. Se tivesse, nem quero pensar.

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