quarta-feira, outubro 22, 2008

O tempo, eu e o blog.

Já se vão três anos e meio desde que me decidi a fazer este blog, centenas de postagens, muitas tolas e inúteis, mas alguns foram bons e chegaram a ser citados por outros em outros blogs, foruns e sites de relacionamento.
Nesses três anos muita coisa mudou para mim, nem tudo melhorou, claro, mas algo progrediu.Creio que eu tenha crescido alguma coisa, efetivamente também, que tenha conhecido mais e que talvez tenha melhorado as hoje raras incursões ao blog.
Quando vejo os primeiros posts desta humilde página percebo quanto tempo gastei nela, quanto tempo livre e por vezes quanto tempo que não deveria ser livre, quanta inutilidade escrevi e quantas profissões de Fé e de Credo político.
Sinto que muitas utopias se desfizeram para mim, não diria utopias de fato, mas pensamento tolos, até mesmo parvoices... vejo que a Internet é um meio excelente de difusão ideológica e cultural, todavia, nunca poderá ser o único.
Sentia-me realmente só na época da primeira postagem, como diz o nome do blog, tirado óbviamente de Salazar, via que o Mundo ruía a minha volta, que tudo em que eu acreditava ecoava num passado distante, derrotado, morto.
Hoje vejo que há um futuro, mesmo emaranhado em siglas, em formas de governo escuras e numa realidade violenta, mesmo soando impossível e se mostrando confuso, eu posso enxerga-lo.
Não há um motivo concreto a me obrigar a escrever este post.
Apenas senti que deveria faze-lo.
E quero agradeçer a quem puser os olhos nesta mensagem.
Simplesmente por ter posto os olhos nesta mensagem.

domingo, outubro 12, 2008

A crise no Brasil.

Corre na web e até em jornais a seguinte estória que simplifica a crise capitalista, que na verdade é só problema do Bush, como diz o Mula:

" O seu Biu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender cachaça "na caderneta" aos seus leais fregueses, todos bebuns e quase todos desempregados. Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobrepreço que os pinguços pagam pelo crédito e o aumento da margem para compensar o risco). O gerente do banco do seu Biu, um ousado administrador formado em curso de emibiêi, decide que as cadernetas das dívidas do bar constituem, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo o pindura dos pinguços como garantia. Uns zécutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do banco, e os transformam em CDB, CDO, CCD, PQP, TDA, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer. Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capitais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do seu Biu ). Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países. Até que alguém descobre que os bêubo da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e o Bar do seu Biu vai à falência."

sábado, outubro 04, 2008

O Acordo Ortográfico, por Pasquale.

Acreditava eu que o Acordo seria algo bom, seria talvez um fator de união entre alusofonia, mesmo prestando contra as características de cada região, seus usos típicos da Língua e etc..., creio que tenha até feito um post externando essa idéia.

Porém, apresento a opinião do Professor Pasquale, o mais famoso professor de Português do Brasil, sendo verdadeiramente uma celebridade positiva, participa frequentemente e apresenta programas de televisão e rádio, versando sobre o uso correto da língua , tendo seu nome virado uma sinônimo do bom uso da língua.
É franco defensor do idioma e da cultura Portuguesa.

http://www.agencialusa.com.br/index.php?iden=19553