segunda-feira, julho 30, 2007

Fizemos dois anos e não percebemos!

Em Maio, precisamente no dia 31 o "Orgulhosamente Só" fez dois anos, embora tenhamos tido nesta casa fases de pouca inspiração e uma repreensível quebra na frequência de postagens esta casa mantêm-se orgulhosamente viva!

Partiu há 37 anos.


O SAUDAMOS!

A Guerra em Moçambique.


Sem dúvida é um trabalho inédito, o especial do "Diário de Notícias" disponibilizado o You Tube o documentário mostra muitos filmes de batalhas Portuguesas em Moçambique e trata a história e os combatentes com o respeito que mereçem.
AUDACES FORTUNA JUVAT
São nove trechos repletos de cenas verdadeiras retratando o heroísmo e a glória das tropas Portuguesas contra o inimigo subversivo.

http://www.youtube.com/watch?v=HfzjNHB5uHE&mode=related&search=

Vale também visitar o bom sítio dos ex-combatentes, onde se contam histórias e há imagens e fórum, realmente a não perder.

http://ultramar.terraweb.biz/

Mama Sume!

Cuba é o destaque do Pan do Rio.

O Panamericano do Rio de Janeiro acabou ontem, com os Estados Unidos Sionistas da América sendo os grandes vencedores, como sempre...
Porém o que mais chamou a atenção foram os fatores extra-esportivos, em particular Cuba e seus desesperados atletas, 4 atletas desertaram da Vila Olímpica, fugindo desesperadamente com a roupa do corpo, pouco mais do que deveriam possuir na realidade.Outros venderam seus uniformes a quem se interessasse, por qualquer ninharia, além do comportamento dos cubanos presentes no refeitório, comendo demasiadamente e dizendo ser uma alegria poder repetir o prato, já que em Cuba não se faz isso.
Além dalguns dos cubanos estarem felizes por terem podido fugir das garras de Fidel o Brasil também ficou contente com o Pan, chegando a superar o Canadá na classificação geral e em alguns momentos ultrapassando Cuba, fazendo ver que o melhor da ilha de Fidel já não é mais tão bom...
E sem atentados terroristas dos traficantes cariocas... ao menos não divulgados.

terça-feira, julho 24, 2007

O iberismo em voga, pela boca do comuna.


Página de abertura da edição de ontem do "El Pais"


Saramago considerou inevitável a união de Portugal e Espanha, tal como sucedeu entre 1580 e 1640, salvo as devidas diferenças. O diário espanhol "El Pais" não desvalorizou o assunto, e dedicou-lhe na sua edição de ontem as duas primeiras páginas do jornal.

As recentes declarações de José Saramago ao "Diário de Notícias", há uma semana, recolocaram na agenda as discussões sobre a possibilidade da união ibérica. "É mais uma fantasia de Saramago", considerou Duarte Nuno de Bragança, herdeiro da coroa portuguesa, contactado pelo "El Pais".

Saramago pode ter dito o que lhe pareceu óbvio ("Não sou profeta, mas Portugal acabará por integrar-se na Espanha"), mas a verdade é que não é o único a dizê-lo nos tempos mais recentes. Numa entrevista a um semanário, o empresário Patrick Monteiro de Barros defendeu, há muito poucos anos, precisamente a tese da Ibéria e seus benefícios.

As relações actuais entre os dois países não se podem comparar às existentes no período anterior à entrada simultânea na União Europeia. A partir de 1986, os laços estreitaram-se rapidamente, sobretudo do ponto de vista da integração económica. "Há 1050 empresas espanholas em Portugal e 400 portuguesas em Espanha. O fluxo comercial ibérico é de 24 mil milhões de euros. Espanha é o principal cliente e fornecedor de Portugal", lembra Enrique Santos, presidente da Câmara de Comércio Hispano-Lusa.

Os portugueses, diz o "El Pais", alegam razões práticas, nada viscerais, para continuarem independentes. "Os portugueses têm Espanha que chegue.Os seus jovens mais pobres e dinâmicos cruzam a raia para trabalhar em Espanha. Os hotéis lusos recebem milhões de turistas espanhóis que compram desalmadamente nas suas lojas. Muitos têm maridos, mulheres e trabalhos espanhóis; os seus filhos estudam cada vez mais a língua espanhola; os bebés do Alentejo nascem em Badajoz".

Que dizer dum Português que vive na Espanha, ou vivia, apoiou a Revolução comunista e o assassinato de milhares de Portugueses e fez uma porcaria dum livro a maldizer Nosso Senhor?
É de se esperar, que idéias práticas surgam de tal mente repulsiva e má.
Desd 1143 os Portugueses lutam por sua pátria e Raça, tendo alguns obstáculos a serem removidos de tempos em tempos, provavelmente o neo-iberismo do capital de ocupação espanhol seja o maior, por agora... há tantos outros...

sábado, julho 21, 2007

A nova língua portuguesa.

A partir de janeiro de 2008, Brasil, Portugal e os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste - terão a ortografia unificada.

O português é a terceira língua ocidental mais falada, após o inglês e o espanhol. A ocorrência de ter duas ortografias atrapalha a divulgação do idioma e a sua prática em eventos internacionais. Sua unificação, no entanto, facilitará a definição de critérios para exames e certificados para estrangeiros. Com as modificações propostas no acordo, calcula-se que 1,6% do vocabulário de Portugal seja modificado. No Brasil, a mudança será bem menor: 0,45% das palavras terão a escrita alterada.
Mas apesar das mudanças ortográficas, serão conservadas as pronúncias típicas de cada país.

Resumindo: o que muda na ortografia em 2008:

- As paroxítonas terminadas em "o" duplo, por exemplo, não terão mais acento circunflexo. Ao invés de "abençôo", "enjôo" ou "vôo", os brasileiros terão que escrever "abençoo", "enjoo" e "voo".

- Mudam-se as normas para o uso do hífen

- Não se usará mais o acento circunflexo nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus decorrentes, ficando correta a grafia "creem", "deem", "leem" e "veem".

- Criação de alguns casos de dupla grafia para fazer diferenciação, como o uso do acento agudo na primeira pessoa do plural do pretérito perfeito dos verbos da primeira conjugação, tais como "louvámos" em oposição a "louvamos" e "amámos" em oposição a "amamos".

- O trema desaparece completamente. Estará correto escrever "linguiça", "sequência", "frequência" e "quinquênio" ao invés de lingüiça, seqüência, freqüência e qüinqüênio.

- O alfabeto deixa de ter 23 letras para ter 26, com a incorporação de "k", "w" e "y".
O acento deixará de ser usado para diferenciar "pára" (verbo) de "para" (preposição).

- Haverá eliminação do acento agudo nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia". O certo será assembleia, ideia, heroica e jiboia.

- Em Portugal, desaparecem da língua escrita o "c" e o "p" nas palavras onde ele não é pronunciado, como em "acção", "acto", "adopção" e "baptismo". O certo será ação, ato, adoção e batismo.

- Também em Portugal elimina-se o "h" inicial de algumas palavras, como em "húmido", que passará a ser grafado como no Brasil: "úmido".

- Portugal mantém o acento agudo no e e no o tônicos que antecedem m ou n, enquanto o Brasil continua a usar circunflexo nessas palavras: académico/acadêmico, génio/gênio, fenómeno/fenômeno, bónus/bônus.


Fontes: Revista Isto É, Folha de São Paulo e Agência Lusa

quinta-feira, julho 19, 2007

A entrevista do Corcunda.


O Novopress entrevistou o brilhante camarda Corcunda, deixando em mais esta oportunidade transpareçer o brilhantismo do afamado bloguista:
"O autor do blogue Pasquim da Reacção (ver sítio), que se tornou uma referência da defesa das tradições na blogosfera portuguesa, não se encaixa nos estereótipos habituais. Jovem a terminar o doutoramento, o Corcunda pratica surf e diz-se que é adepto de boas jantaradas. Fomos entrevistar esta enigmática personagem para saber mais sobre as suas opiniões e forma de ver o mundo.

1) Como se define politicamente o Corcunda?
Sou um “comunitarista”, no sentido em que acredito que os homens apenas conseguem realizar a sua função neste mundo, inseridos numa comunidade política que visa a prossecução de finalidades colectivas e não de uma qualquer cosmopolis que dita regras abstractas. Uma comunidade política como Portugal, com uma História e com tradições antigas – o que é, de facto, uma Nação – comporta um determinado número de obrigações e possui como elemento essencial uma identidade narrativa que enquadra os que participam dessa existência comum na realização da Justiça, a ordenação da comunidade e da Virtude, a ordenação da alma humana no sentido do Bem. Para tal, e para que esse Bem não seja meramente uma expressão dos interesses da comunidade, há que compreender a estrutura da Realidade, daquilo que é superior ao humano e que dita o seu lugar no Mundo. O Cristianismo é essa compreensão do Mundo, que incorpora, ao contrário do que se apregoa por aí, Filosofia – o sacrifício de Sócrates – e a Religião – o sacrifíco de Deus na Cruz.
Resumindo a coisa a “ismos”, como forma de simplificar, serei “nacionalista”, porque acredito que os homens se realizam e compreendem na comunidade e que tal só pode ser realizado pela compreensão das tradições, que são a verdadeira identidade de uma Nação – daí o meu “tradicionalismo”.
Como acredito que uma comunidade deve estar virada para a realização do Bem, da Justiça e da Virtude, o Cristianismo, não sendo uma ideia política, desempenha também um papel importante na política.

2) De que forma podem os católicos tradicionalistas chegar aos jovens?
O Tradicionalismo Católico chega através da Igreja e de algumas entidades que lhe são associadas e da educação e cultura que esta consegue inculcar na sociedade.
Por seu turno, há um conjunto de valores políticos que o Cristianismo implica e que podem ser partilhados por não-Cristãos, como é o caso da “ética de virtude”, da vivência das tradições, da defesa da concepção orgânica da sociedade, dos valores da Família, dos valores nacionais, da compreensão da “liberdade ordenada”. O “tradicionalismo”, enquanto ideia política não se restringe sectariamente (como o fazem as ideologias) aos Católicos, dirigindo-se a todos os que acham que há valores civilizacionais que devem ordenar as comunidades políticas.
Mostrar aos jovens a forma como as sociedades se degradam na medida exacta em que decidem abandonar o caminho dos valores e da perseguição do Bem Comum, substituindo-os por bens individuais, é o único caminho. Em todas as sociedades os que estão dispostos a fazer esse diagnóstico e a viver segundo esses princípios são sempre poucos. A capacidade destes encontrarem formas inventivas de cativar os “muitos”, sem sacrificar o essencial, determina quase sempre a qualidade da comunidade política. Boa escrita, boas ideias, espírito de serviço, preserverança e alguma coisa importante a dar a uma parte significativa da sociedade, são indispensáveis a todas as concepções políticas…


3) Analisando o actual processo de perda de valores, considera que estamos a chegar a um ponto de não-retorno, ou ainda há solução?
O problema dos nossos dias não se encontra, ainda, na inexistência de caminhos para a recuperação espiritual. Existe ainda o Cristianismo, doutrina, livros, história e algumas tradições… Leo Strauss, que muitos conhecem através de uma corruptela da sua obra a que se chama habitualmente “neoconservadorismo”, diagnosticou bem o problema da Modernidade. O problema do “totalitarismo” não está nas proibições e restrições que os governos impõem, mas num conjunto de ideias que impedem que os homens pensem o certo e o errado. Conseguido isso, o homem torna-se um animal, incapaz de compreender algo superior aos seus desejos, prostrando-se incondicionalmente aos políticos a troco de um prato de comida.
É a história do nosso presente… Hoje apregoa-se muito o pluralismo e, no entanto, as propostas políticas são todas iguais (mais Estado, direitos laborais, Democracia, igualitarização material, regulação…)!
Combater a ideia de que tudo é igual ao seu oposto, é manter a escada da racionalidade. Se o “relativismo” vencer à escala global, resta a Providência. Enquanto houver Fé e Razão, há Esperança. Depois disso…

4) Considera que existe no mundo algum movimento organizado com o objectivo de destruir antigos valores tradicionais?
Há muitos, mas essa é a Natureza do nosso Mundo. O problema não está no Erro, mas na ideia de que o Erro não existe, que o ambiente intelectual contemporâneo quer fazer crer. Há muitas instituições e pessoas bem-intencionadas que o defendem. O inferno está cheio de boas intenções…
Não há uma inteligência humana por detrás dessa ofensiva e se esta é concertada, mas é certamente a expressão de uma tendência que existe no Homem que o afasta da sua realização.

5) Qual a opinião que tem da utilidade dos blogues no combate cultural tradicionalista?
Fundamental. Não vejo outro meio onde se combine a acção doutrinária, a análise da actualidade, a interactividade entre os leitores e os autores, em tão boa medida. Foi através do blogue A Casa de Sarto e dos seus autores JSarto e Rafael Castela Santos, que o meu Catolicismo difuso se tornou mais preocupado com a ortodoxia. Não é coisa pouca…

6) Não pode ser um pouco antagónico ser católico e nacionalista? Recorde-se que Charles Maurras e a Action Française sofreram excomunhão, enquanto os integralistas portugueses nunca foram vistos com bons olhos pela hierarquia católica portuguesa.
Enquanto o “nacionalismo” não for ideológico e a Nação ocupar o seu legítimo lugar na ordem das coisas, a Igreja nunca terá a opor. É parte essencial da Doutrina Cristã a ideia de que a natureza humana só se realiza na comunidade política. Se olharmos para a nossa Nação, geneticamente Cristã, veremos que a sua construção vai de mãos dadas com a Religião. Estranho seria para os construtores da Nação Portuguesa, imaginá-la desligada dos valores da Cristandade! Essa é a Nação e o “nacionalismo” que me interessa. O erro condenado, e bem, pela Igreja em certos “nacionalismos” (ao contrário do que muitas vezes se diz, não há um nacionalismo, mas muitos) é a ideia da sua supremacia ou independência em relação à Moral e à Verdade. A ideia de que um Estado não tem de possuir uma ordenação moral e que são as suas conveniências, dos seus líderes ou membros, que ditam o que é moral ou imoral, o que é justo ou injusto, é uma ideia que conduz aos “totalitarismos” e outras doenças espirituais. É precisamente essa preocupação o que me afasta dos movimentos nacionalistas actuais

7) Obrigado pela entrevista. Alguma consideração final?
Apenas agradecer o vosso interesse nestas “verdades vencidas”, que não dependem de números, apoiantes, que não são apelativas para o Mundo Moderno, por não serem imediatas e de fácil apreensão.

Como é habitual nas entrevistas Novopress, algumas perguntas rápidas às quais o Corcunda deve responder com o mínimo indispensável (se possível algumas palavras apenas):
- Motu Proprio
Um passo importante para o reencontro da Igreja com a sua identidade.
- Teologia da Libertação
A prova de que nem todas as formas de pensamento que mencionam Cristo são Cristãs.
- Monarquia
A melhor das formas de Governo quando verdadeiramente monárquica e não como o sucedâneo “desnatado” que não protege a Nação contra a ditadura das maiorias.
- Bento XVI
A grande esperança na Restauração do Mundo. Talvez a única…
- Neo-paganismo
Como disse Chesterton, “Quando as pessoas deixam de acreditar em Deus, não passam a acreditar em nada – acreditam em qualquer coisa”.

domingo, julho 15, 2007

A atividade não cessará mais.

Após muito falhar e não vir mais ao blog voltarei a postar de maneira talvez um pouco irregular,mas voltarei.
Alguns problemas com o PC e compromissos cansativos me levaram ao afastamento deste fronte.
Saudações camaradas!