domingo, agosto 24, 2008

Ainda a Bienal.


Adquiri já no final da visita três livros, destaco uma versão romanceada de "Os Lusíadas", feito em prosa por um certo Franchini, ainda não li, mas há resenha que dizem bem da obra, e dizem que respeita totalmente o roteiro original da obra, clarificando para a linguagem moderna e para a prosa, facilitando assim o entendimento da gloriosa epopéia.
O segundo um roteiro do Caminho de Santiago pela Espanha.
E o terceiro a fantasiosa obra do pirata Raleigh: "A Descoberta da Guiana", que se afigura para mim como uma boa diversão, talvez pela tradução ágil ou pelas curiosas descrições da fauna e flora, e dos índios, ainda as rivalidades, muitas vezes cômicas que Raleigh cultiva aos espanhóis, creio que o livro demosntre boa parte das opiniões inglesas da época e reflita muitos dos atos históricos.

A Bienal.

Como nas últimas 3 ou 4 edições fui à Bieal do Livro, fui uma única vez esse ano.
Para mim a presença do escritor do 1808 deu um tom negativo a ida... me irrita a descrição do livro que chama a Dom João de medroso e a corte de corrupta... apesar de presumivelmente maçom Dom João foi um Rei, e merecia melhor tratamento... é incrível que dentre tantas obras esta tenha sido a mais bem recebida pelo público.
Também estava o cartunista Maurício de Souza e uma legião de seguranças com ele.
Para mim não foi das mais proveitosas edições, evidentemente as minhas atenções estavam voltadas para as obras portuguesas, ou que dissessem respeito a fatos relativos aos portugueses, no entanto apenas um tímido stand representava Portugal, e possuia obras sobre paisagens, literatura estrangeira clássica e com preços impraticáveis em comparação com as editora brasileiras e Saramago, ou seja nada de interessante.
Fato vergonhoso, nem mesmo o governo foi capaz de marcar presença, ou auxiliar qualquer editora de peso para tal, não compreendo o desinteresse, especialmente no ano do bicentenário da vinda da família real e tendo o assunto adquirido boa proporção midiática, para um país geralmente ingrato com a História como o Brasil.
Havia uma grande área espanhola, onde predominavam livros infantis em espanhol.

Bienal do Livro 2008.


Termina hoje a vigésima edição da Bienal Internacional do Livro em São Paulo.

'Dois países serão homenageados nesta edição: o Japão, em razão do centenário da imigração, e a Espanha, pela realização da sétima edição do Congresso Ibero-Americano de Editores na véspera da Bienal.

São 350 expositores nacionais e estrangeiros reunidos em 70 mil m² do pavilhão do Anhembi, representando mais de 900 selos editoriais. A expectativa é de que mais de 800 mil pessoas visitem os onze dias da feira.'

sexta-feira, agosto 15, 2008

O 1808, e a caricatura.


Trecho de uma entrevista do portal UOL com o 'jornalista' Laurentino Gomes, que escreveu um verdadeiro livro de piadas sobre a corte no Rio de Janeiro:

(08:41:32) carol: Estudo história, li 1808 e achei que o livro reforça estereótipos com relação aos portugueses. Você não acha que exagerou um pouco a mão no tom satírico?

(08:53:50) Laurentino Gomes: carol, não dá para negar a identidade de Portugal na época, um país atrasado que não foi afetado pelas ideías da reforma protestante. Era proibida a circulação de livros. A corte portuguesa era muito fúnebre e depressiva. Então não dá para ser mais generoso com Portugal se ele estava parado no tempo, um dos países mais atrasados da Europa.

quarta-feira, agosto 13, 2008

A Intifada da ONU.

"Nenhum afecto por Karadzic, mas as vendettas judiciais sempre me incomodaram. O comandante muçulmano de Srebrenica, Naser Oric, que massacrou várias aldeias sérvias no leste da Bósnia, foi mandado em paz pelos juízes do Tribunal Internacional. A mesma sorte bafejou o líder militar dos albaneses do Kosovo, Ramush Haradinaj, que se envolveu directamente no assassinato, rapto e tortura de civis sérvios. As farsas devem ser denunciadas.
A Reconquista Cristã só foi possível porque nesses tempos medievos ainda não havia Estados Unidos da América, nem NATO, nem Tribunal Internacional em Haia. Passou assim sem punição o ataque feroz aos muçulmanos. Noutras circunstâncias, o território dos Francos seria bombardeado pelos yankees e o Carlos Martel severamente punido, se não por crimes contra a humanidade, ao menos por posse ilegal de armas. Ao mesmo tempo, em Haia, alinhados por filinhas, sentar-se-iam os réus: Fernando Magno, o famoso Cid, Afonso Henriques, o cruzado Osb, Fernão Gonçalves, Geraldo Sem-Pavor, D. Sancho, D. Fuas Roupinho, D. Paio Peres Correia, D. Martim Fernandes — e os demais membros desta trupe de bandidolas sem escrúpulos que correu com os mouros à espadeirada."

PeloNova Frente:
http://www.novafrente.blogspot.com/

Viva o Rei!

Do grande Combustões:
http://combustoes.blogspot.com/2008/08/uma-monarquia-muito-britnica.html

O rato que ruge.



A Rússia mantém a tradição tirânica da sua antiga nomenclatura de um lado, do outro um ataque auto-destrutivo.
Mesmo celebrando um acordo de paz há algumas horas os ataques não cessaram, os civis que não são russos continuam sendo massacrados e os soldados georgianos guiados por um presidente enormemente inconsequente combatem uma guerra desigual, ridiculamente desigual.
Quereria o presidente georgiano que os E.U.A. lhe tomassem partido violentamente e assim ganhassem a guerra para si, ou esperava que a Rússia não respondesse ao ataque remetido aqueles que os russos consideram compatriotas?
Seria Saakashvili um simples fantoche dos americanos?
Se ele não for apenas um megalomaníaco, como boa parte dos republicanos e democratas, for também um dos muitos fantoches americanos a guerra fria se reedita em confronto físico, de maneira macabra, massacrando o povo.
O caso lembra a comédia inglesa de 59, 'O rato que ruge', onde 20 homens invadem os E.U.A. crendo numa ocupação militar e em benefícios econômicos posteriores...
Meus humildes sentimentos estão com a Geórgia, refém da 'mãe Rússia' por muito tempo, com o povo e o soldado, não com a aristocracia belicosa e inconsequente.

segunda-feira, agosto 11, 2008

Requiem por Primo de Rivera.


Requiem por José António

Dizem que fomos vencidos
apenas porque morreste
Loucura do inimigo
foste tu que os venceste

Morreste, não te lamento
És mais feliz do que eu
Em minha alma grita o vento
Foi por ti que ele morreu

Lá longe onde o sangue corre
e rega a terra maldita,
no país onde caíste
tua vida ressuscita

Do pó em que te tornaste
Nasceu um cântico novo
Daqueles que tu juntaste
Pela Pátria e pelo Povo

A vitória já não tarda
A vingança dá-me alento
Lá fora na noite parda
Já se ouvem cantos no vento.

Pedro Corrêa

Beato Florentino.


No dia 9 celebrou-se a memória do Bispo de Barbastro, martirizado por Cristo em 1936.
Beato Florentino Asensio Barroso, natural de Valladolid, foi fuzilado pelos comunistas na Guerra Civil.

Experiência inesquecível...



"Vivi uma experiência inesquecível, ao transportar a bandeira do nosso país naquele estádio magnífico perante mais de 90 mil pessoas. Inesquecível!"
"Vi muita gente a acenar para nós, a tirar-nos fotos, vi também muitas bandeiras portuguesas nas bancadas, o que nos transmite uma boa sensação de nos sentirmos apoiados."


Nélson Évora, porta-bandeira de Portugal nos Jogos Olímpicos de Verão de Pequim.


Se os milionários da bola tivessem um pouco deste entusiasmo em portar a bandeira de Portugal frente ao Mundo...

domingo, agosto 03, 2008

A Colômbia a caminho da paz ?

O governo colombiano anunciou que cercou e está prestes a aniquilar ou prender, prefiro o primeiro termo, a liderança recém empossada das FARC.
Será que este flagelo finalmente terá um fim?
Note-se que foi o governo Uribe que combateu com força e fogo o grupo terrorista e praticamente o derrotou em pouco tempo.Mostra clara de que o ataque é a melhor defesa, especialmente com vermelhos terroristas.
Espero que os políticos "esclarecidos" e pacifistas, defensores da paz utópica com as FARC, como a parva da ex-refém, não atrapalhem mais ainda o futuro da Colômbia.
Está claro que o futuro da Colômbia e talvez da região está diretamente ligado a uma vitória do Exército, e "rápido e com força".
Si vis pacem, para bellum.

sábado, agosto 02, 2008

Comunista.

"Nenhum comunista merece consideração, nenhum comunista é pessoa decente, nenhum comunista é digno de crédito. São todos [...] a escória da espécie humana. Devemos respeitar seu direito à vida e à liberdade, como respeitamos o dos cães e das lagartixas, mas não devemos lhes conceder nada mais que isso".
Olavo de Carvalho.