quarta-feira, agosto 13, 2008

O rato que ruge.



A Rússia mantém a tradição tirânica da sua antiga nomenclatura de um lado, do outro um ataque auto-destrutivo.
Mesmo celebrando um acordo de paz há algumas horas os ataques não cessaram, os civis que não são russos continuam sendo massacrados e os soldados georgianos guiados por um presidente enormemente inconsequente combatem uma guerra desigual, ridiculamente desigual.
Quereria o presidente georgiano que os E.U.A. lhe tomassem partido violentamente e assim ganhassem a guerra para si, ou esperava que a Rússia não respondesse ao ataque remetido aqueles que os russos consideram compatriotas?
Seria Saakashvili um simples fantoche dos americanos?
Se ele não for apenas um megalomaníaco, como boa parte dos republicanos e democratas, for também um dos muitos fantoches americanos a guerra fria se reedita em confronto físico, de maneira macabra, massacrando o povo.
O caso lembra a comédia inglesa de 59, 'O rato que ruge', onde 20 homens invadem os E.U.A. crendo numa ocupação militar e em benefícios econômicos posteriores...
Meus humildes sentimentos estão com a Geórgia, refém da 'mãe Rússia' por muito tempo, com o povo e o soldado, não com a aristocracia belicosa e inconsequente.

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