quarta-feira, novembro 12, 2008

Obama segue a cartilha.


No final do post sobre Obama e sua eleição baseada no racismo falei sobre a imutável governaça dos E.U.A. pelos sionistas...

Não tardou em se confirmar, contra fatos não há argumentos:



"- O recém eleito presidente dos EUA, Barak Houssein Obama, começou a escolher a equipa que o vai acompanhar no primeiro mandato presidencial de um não-branco. O primeiro nome conhecido é o do Secretário-Geral da Casa Branca (aquele que será o seu braço direito) Rahm Emanuel. Um homem com fama de ser um duro negociador.
Rahm Emanuel é filho de Binyamin Emanuel, um pediatra emigrado de Israel para os Estados Unidos no fim dos anos 50. Bynyamin foi um membro activo do grupo “Etzel”, organização clandestina ultra-nacionalista judia que levou a cabo uma luta de guerrilha contra as tropas britânicas antes da criação do Estado de Israel em 1948.
A imprensa israelita acolheu a notícia da escolha de Emanuel com entusiasmo. O jornal Maariv apresenta-o como “o nosso homem na Casa Branca."


quarta-feira, novembro 05, 2008

"O poder e a negritude ".

"Parece feitiço, mandinga, não sei bem o quê. Devo ter sido influenciado pelo comercial de 30 minutos exibido na noite de quinta-feira nos Estados Unidos. Aqui, num gesto inaudito, não passaram. Qualquer coisa a ver com a proibição de “comerciais estrangeiros”. Todos aqueles CSI não são, por natureza e feitio, comerciais. Meros reflexos filosóficos da nação irmã desta aqui que tão carinhosamente me acolheu. A mim e a muita outra gente que não presta também.
Monteiro Lobato, como Balzac, na marchinha, atirou na pinta: mulher só depois dos trinta. Não é isso que eu queria dizer. Minha mente se confunde com a profusão de sentimentos diante da inédita eleição. Monteiro Lobato atirou na pinta, sim. Só que foi quando escreveu, em 1926, um livro, seu único romance, chamado O Presidente Negro.
Era passado no ano de 2228. Incrível, o bruxo paulista acertou o 8 final! De resto, a obra não tinha absolutamente nada, mas ab-so-lu-ta-men-te nada, de profético. Nem a mais remota semelhança com um mínimo de situações políticas relativas às terras do Tio Sam, como a chamava o esplêndido autor de O Sítio do Picapau Amarelo.
O livro não chegava a ser um argumento. Nem convidava à polêmica. Empolgados com o título, todas as editoras brasileiras reeditaram-no. Agora, Os Doze Trabalhos de Hércules ou A Chave do Tamanho, que são bons demais, nada, neca, neris de petibiriba.
O presidente negro. Continuo meio sem entender a empolgação tanto de leigos quanto da crítica especializada com o fato. Olhem para a Nigéria. Passem os olhos na República Democrática do Congo. Examinem a Rodésia. Analisem a África do Sul. Confiram a Somália. Chequem a Ruanda. Lupa no Quênia. Todos esses países têm presidentes negros. Ou líderes negros.
Não vejo primeira página de jornal destacando ou enaltecendo o fato. Isso é muito natural. Nem é preciso atravessar o Atlântico de oeste para leste ou de norte para sul, conforme vaticinou, agradecido por ausência de crises financeiras, o presidente Lula da Silva, em pronunciamento recente. Nós mesmos, brasileiros, esquecidos que somos, já tivemos presidente negro. Ou beirando o negro. Fernando Henrique Cardoso não disse para toda a nação ouvir que “tinha um pé na cozinha”? Disse. Foi um belo e corajoso pronunciamento. Só entenderam o lado maldoso da frase. Se podemos chamar de lado maldoso.
Como exclamaria o quase (que lacuna, que vazio esses meses até a posse de Obama…) ex-presidente George W. Bush: "O quê? Como? Hem?"
***
Acima mencionei de passagem Ruanda. Injustiça minha. Deveria ter ficado por lá ao menos uma semana, até melhor entender essa desavença entre hutsis e tutus, ou hutus e tutsis, dependendo do ponto de vista, moral étnico e filológico.
Pois só agora soube, quando eu já estava de malas prontas, que Ruanda e os ruandeses, liderados pelo presidente (negro, sim senhor, e com muita honra) Kagame, prenome Paul, que eles todos, por uma vez unidos, preferiram passar para o inglês como língua oficial, deixando para lá as decantadas belezas do idioma francês. Cansaram-se, os ruandeses de parlevú pra cima e pra baixo. Agora é na base do espiquingres. No que fizeram muito bem. A história julgará e inocentará, estou certo, os responsáveis pela escolha. "(...)
De Ivan Lessa.

terça-feira, novembro 04, 2008

Black or white.


A campanha publicitária acima versa sobre o verdadeiro tema da eleição dos E.U.A.
As pessoas dizem que votarão em Obama porquê ele é um sinal de esperança, de mudança, frente a Bush e suas guerras.
Não creio nelas, por mais fartas de Bush que estejam creio que os brancos que votam em Obama votem nele para provarem para si mesmos e para os outros que não são racistas, bombardeados pela mídia americana, a responsável pela popularização do banditismo negro, o hip hop e da criminalização de qualquer sentimento étnico por parte dos euro-descendentes.
Os negros votam nele simplesmente porquê ele é negro, ainda mais se for pobre, porquê um negro pobre é visto praticamente como um mártir da sociedade branca, a questão é que eles podem dize-lo, com todo direito, e o branco que vota em Maccain simplesmente por ele ser branco é visto como racista e preconceituoso, ou " retrógrado".
Não se espante o leitor por este texto ser pautado de maneira carregada sobre a cor dos elegíveis americanos, porquê é absolutamente sobre isso que a eleição de hoje se debruça.
Sobre a cor, porquê Barack Hussein Obama não é simplesmente negro, ele é mestiço, a mãe era branca, mas deu sorte de viver na hipocrisia americana com a tonalidade certa de pele.
Afinal, se pode crer que se Obama não fosse ou parecesse ou ainda disesse que é negro estaria tão perto da presidência dos E.U.A.?
Claro que não, por melhor advogado que seja, por mais rico e financiadores milionários que lhe pagassem os 200 milhões em campanhas e propagandas, Obama não têm capacidade ainda para ser presidente, é senador, claro, mas há muito pouco tempo, o 'Wall Street' o cita como "uma aposta no desconhecido", outros apaixonados pelo redentor racial americano o elevam a patamares que ele mesmo deveria ver que não alcança.
Obama é "A" vedete dos intelectuais fisgados por Gramsci, Lula ama Obama, quer ver um negro na presidência dos E.U.A., Arnalado Jabor, da Rede Globo todos os dias tece odes a Obama, e chama Maccain de "velho branco que enfrenta o jovem negro", " e com aquele sorrisão matador", diria Pedro Bial, outro global.
Enfim, a mídia se escora em Obama, ele é o redentor, ele salvará o Mundo de Bush e de suas guerras, e da falência do liberalismo como?
A, isso não é importante, tanto é que não consegui absorver muito das plataformas, que não devem diferir tanto quanto querem que pareça.
O importante é Obama vencer, todavia o problema de Obama não são os brancos racistas, mas os vigilantes judeus, que governam os E.U.A. de verdade, e não querem um presidente que possa prejudica-los.