A Revolução Constitucionalista de 1932 foi um movimento do Estado de São Paulo contra o governo Getúlio Vargas (1930-1945), pleiteando que o presidente convocasse uma Assembléia Constituinte.Getúlio humilhava São Paulo, indiscutivelmente o estado mais importante do Brasil, desde aquela época,delegando-lhe pouca importância na governação do país.O movimento por uma Constituição para o País conseguiu unir a elite e a classe média contra o governo de Getúlio Vargas. Movidos pela frase "Getúlio nos traiu", que ecoava em todo o território paulista, 135 mil homens aderiram à luta, que teve três meses de intenso combate e terminou com 830 soldados mortos paulistas e não- oficialmente 5000 getulistas.
Revoltada com a nomeação de interventores por Getúlio Vargas para governar os Estados, a sociedade paulista começou a articular-se a partir de uma aliança encabeçada por Julio de Mesquita Filho(do jornal A Folha de São Paulo). Formou-se então a Frente Única Paulista, unindo democratas e republicanos pela convocação de uma assembléia constituinte.O dia 23 de maio, também lembrado em São Paulo, é a data em que os primeiros protestos contra a política intervencionista tomaram corpo. Nesse dia, durante uma passeata, quatros estudantes - Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo - foram mortos em choque com a polícia getulista e tornaram-se mártires da revolução, dando origem ao Movimento MMDC. O dia 9 de julho é lembrado como a data em que a revolução estourou. Dois anos após o combate, 1934, o objetivo dos paulistas foi alcançado, com a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte.
ALENTEJO ALENTEJO!!
Há 3 anos
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