O presidente da Câmara dos Deputados Severino Cavalcanti é acusado de extorquir um empresário concessionário de restaurantes na Câmara e de receber propina para prorrogar o contrto de concessão.A denúncia partiu do empresário Sebastião Buani que entregou nesta segunda-feira à Polícia Federal em Brasília a cópia do extrato bancário que mostra a retirada de R$ 40 mil que ele teria entregue ao presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), na época em que era primeiro-secretário da Casa, para garantir o funcionamento por mais três anos do restaurante Fiorella, no 10º andar do anexo 4 da Câmara.Os R$ 40 mil seriam o primeiro valor pago ao presidente da Casa e teriam sido negociados em um reunião na presença do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE) para garantir a concessão do restaurante de 2002 a 2005.Essa negociação teria acarretado na assinatura do documento sem valor legal, cuja autenticidade foi negada por Severino. "Ele assinou [esse documento] na minha presença. Se é falso, quem tem que provar isso não sou eu, é a Polícia Federal, que está investigando. Eu garanto o seguinte: [O documento] Foi entregue na minha mão por ele [Severino]" disse o empresário.Severino disse em entrevista que o preconceito por ele ser nordestino é seu maior inimigo na vida pólítica, pareçe que ele aprendeu com os movimentos negros a culpar o preconceito e os outros por seus crimes.
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