quarta-feira, novembro 30, 2005

COVARDES!

Texto retirado do Fórum Nacional em fragmentos:"Em Março de 1975, Portugal já tinha informado os Estados Unidos não ser sua intenção resistir a uma possível invasão de Timor-Leste pela Indonésia, revelam documentos secretos divulgados ontem em Washingon. Isto apesar de uma análise militar norte-americana ter concluído que Portugal, com o mínimo de preparativos, tinha a capacidade de "encurralar" os indonésios em Díli, devido à falta de apoio dos timorenses a uma invasão Indonésia e às dificuldades do terreno. Os documentos mostram a frustração indonésia para com a falta de resposta de Portugal à crescente crise em Timor durante 1975 e ainda a má informação sobre a situação política em Portugal por parte de um proeminente oficial indonésio. Por outro lado, os memorandos revelam que em Novembro desse mesmo ano o actual ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-leste, José Ramos Horta, contactou desesperadamente a embaixada norte-americana em Sydney, na Austrália, para apelar à " ajuda política e económica à Fretilin" e avisar que a invasão indonésia a Timor-Leste estava "iminente". Esta iniciativa de Ramos Horta foi feita por indicação do Comité Central da Fretilin e, segundo o documento confidencial do Departamento de Estado, o funcionário da embaixada norte-americana que recebeu Ramos Horta "ouviu a exposição sem comentários". A Indonésia invadiu Timor-Leste em Dezembro de 1975 com conhecimento prévio dos Estados Unidos. Arquivo de Segurança Nacional dos EUA revela documentos secretos Os documentos foram dados a conhecer pelo Arquivo de Segurança Nacional (National Security Archive), um centro de estudos que se especializa em tentar angariar e publicar documentos governamentais, muitas vezes secretos. A organização deu ontem a conhecer 39 documentos até agora secretos sobre os contactos diplomáticos em redor de Timor-Leste após a queda da ditadura em Portugal, que levou à descolonização. Poucos meses após o 25 de Abril de 1974, o Governo indonésio começou de imediato a sondar os Estados Unidos sobre a posição de Washington quanto a Timor-Leste e a sua possível anexação por parte de Jacarta."Os portugueses não praticaram o ‘apartheid’ e as relações inter-raciais são excelentes," diz o documento. "Não existe qualquer possibilidade de simpatia por uma autoridade indonésia entre a elite timorense ou a população em geral," acrescenta o documento, que avisa que sem o apoio da população "operações militares no Timor português seriam um grande peso para as melhores forças armadas do mundo". O documento faz depois uma análise detalhada do terreno de Timor-Leste, afirmando que, embora com planeamento e preparação Díli, possa ser tomada "por uma força militar capaz", as forças portuguesas, com apoio de organizações locais e com "um mínimo de preparativos defensivos e uns poucos dias de aviso, podem encurralar os indonésios em Díli sem gastarem muito sangue ou munições". O documento analisa depois praias perto de Díli para um possível desembarque indonésio, concluindo que "a logística e manutenção seriam a chave para uma operação com sucesso contra Timor português e estes aspectos não têm sido no passado os pontos fortes dos indonésios.Como é que os portugueses tencionam cumprir as suas responsabilidades?"JEm resposta a questão do texto estão os fatos, simplesmente os Portugueses não cumpriram as suas obrigações.Já se sabe o quê ocorreu depois, assasinatos em massa , tortura , repressão cruel e implacável contra a cultura e a identidade que lá deixaram os verdadeiros Portugueses e claro, uma luta heróica , brava , apaixonante e invencível por parte da resistência timorense, digan de um povo luso, uma luta que os Portugueses covardes e de olhos vendados pela involução não lutaram , se acovardaram e fugiram , deixando O SEU povo ao jugo do sub-humano pensar islamita indonésio. Foram proibidos a língua Portuguesa e o Catolicismo , mas os timorenses não aceitaram! A FRETILIN lutou como os Portugueses deveriam ter lutado contra o 25 de Abril , sem temor , sem falsidades, pelo seu povo , até a morte! .Manifestações pela independência foram sufocadas e massacres realizados , toneladas de napalm foram usadas contra as aldeias matando milhares e devastando as florestas timorenses, milhares foram mortos e torturados pelo exército indonésio.Em 1999 com a interferência da ONU , rara participação bem sucedida, foi realizado um referendo que decidiria quanto ao futuro do país, livre ou indonésio.Mesmo com as milícias armadas pelos indonésios provocando o medo e o terror 98% da população foi às urnas e cerca de 80% da populaçâo votante disse sim à independência.Mais covardia e manifestações maquiavélicas viriam a seguir, as milícias, protegidas pelo exército indonésio, desencadearam violência incrível e hedionda antes da proclamação dos resultados. "Homens" se esta palavra se-lhes pode empregar ,armados mataram nas ruas todas as pessoas suspeitas de terem votado pela independência. Milhares de pessoas foram separadas das famílias e colocadas à força em caminhões, cujo destino ainda hoje é desconhecido. A população começou a fugir para as montanhas e buscar refúgio em prédios de organizações internacionais e nas igrejas. Os estrangeiros foram evacuados, deixando Timor entregue à violência dos militares e das milícias indonésios.O Timor é a lição , é o espelho do quê os Portugueses não foram no assalto à Pátria , os Portugueses também foram presos pelo PREC, também tiveram seus lares destruídos e suas famílias mortas no Ultramar , mas nada fizeram , caminharam alegremente para a degradação total.Do Minho ao Timor , apenas o Timor sobrou.VIVA TIMOR LIVRE!VIVA PORTUGAL LIVRE!

Um comentário:

Anônimo disse...

El Departamento de Estado Americano y el Pentagono debian desclasificar la documentacion que tengan sobre el papel de Marocas en aquellos acontecimientos....