Os titulares de cargos políticos, Paulo Pedroso, David Justino, Morais Sarmento e Ana Benavente pediram, no decorrer do ano passado, o subsídio de reintegração.Os subsídios atribuídos aos quatro ex-governantes resultam da soma do período de tempo em que estiveram no Governo e no Parlamento.Soares Sarmento esteve, praticamente, seis meses no executivo. Paulo Pedroso contabilizou cerca de 13 semestres no Parlamento, David Justino dez semestres e Ana Benavente com dezasseis semestres.Segundo a lei 4/85 a reintegração é calculada de acordo com um vencimento de deputado – actualmente de 3.524 Euros – atribuído por cada semestre cumprido nas funções. Assim, Pedroso tem direito a um subsídio de 45.500 Euros, Ana Benavente a 56.000 Euros, David Justino a 35.000 Euros e Morais Sarmento a 21.000.(A casinha ainda continua na foto. Não continua ?)É de salientar que estes quatro políticos da nossa praça já , e há muito, estão reintegrados nas suas actividades profissionais.Paulo Pedroso regressou ao Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresas, Ana Benavente está na Universidade de Lisboa, David Justino na Universidade Nova de Lisboa e Morais Sarmento retomou a sua actividade no escritório de advogados.(A casinha ainda continua na foto. Não continua ?)Segundo o “Diário Económico”, um terço dos deputados acumulam, com a sua actividade politica, funções nas mais variadas área que vão desde a advocacia ate à docência.Mas não foram só este políticos a pedir o subsídio de reintegração. Estes, foram os que exerceram cargos governativos e parlamentares. Os deputados que pediram o subsidio são muitos mais. Ora veja o leitor:14 do PS, 61 do PSD/PPD, 8 do CDS/PP e um do PCP.Como o leitor pode ver, existem leis em que todos os nossos políticos estão de acordo. Não há oposição, nem vozes discordantes. Aqui estão todos do mesmo lado.A função e o exercício dos cargos políticos já não é visto como um serviço prestado à Nação, mas sim servirem-se da Nação.Não servem. Servem-se!!!E agora vamos lá a casinha da foto:È a casa onde nasceu, e lá viveram os seus familiares, o Doutor António de Oliveira Salazar. Foi sempre a sua casa “da saudade”, enquanto homem politico e estadista da Nação Portuguesa. Os seus familiares mais directos - a sua família - sempre ali viveram na grandeza da humildade.Salazar, foi, como todos o sabem, um homem com grande poder politico. Não estou – nesta peça - a referir-me às politicas e metodologias. Estou a falar do homem/politico.Aqui fica para a história uma das sua intervenções:«Devo à Providência a graça de ser pobre; sem bens que valham, por muito pouco estou preso à roda da fortuna, nem falta me fizeram nunca lugares rendosos, riquezas, sustentações. E para ganhar, na modéstia a que me habituei e em que posso viver, o pão de cada dia, não tenho de enredar-me na trama dos negócios ou em comprometedoras solidariedades. Sou um homem independente.”Com esta peça não estou – nem quero !!! – comparar Salazar com os políticos da actualidade, porque isso seria ofender a sua memória e, acima de tudo, o dever de servir .
Manuel Abrantes, do Estado Novo.
4 comentários:
è com muita honra e orgulho que vejo uma peça minha em tão prestigiado blog.
Manuel Abrantes
Ora, faço minhas as palavras do Rodrigo no post anterior.Um elogio exagerado, muito obrigado caro Abrantes.
Vivam habitualmente.
Rezem muito.
Deus Nosso Senhor esteja convosco e a Alma desse nosso grade senhor Salazar nos acompanhe e nos guie...
Servir a Nação x Servir-se da Nação. Eis a diferença. Quem puder que dê um salto ao Vimieiro para ver a casa e o túmulo de Salazar.
A comparação do ontem com o hoje é confrangedora.
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