terça-feira, fevereiro 14, 2006

O conto socialista da Cigarra e a Formiga.

Era uma vez uma formiga que trabalhava no duro, de sol a sol, construindo sua toca e acumulando suprimentos para o longo inverno que se aproximava. A cigarra pensou: "Que idiota!" E passou o verão dando gargalhadas, cantando e dançando como nunca. Ao chegar o inverno, a cigarra, tremendo de frio, armou uma barraca de lona na entrada da toca da formiga e convocou toda a imprensa para uma entrevista e exigiu explicações: Porque é permitido á formiga, uma toca aquecida e boa alimentação, enquanto as cigarras estão expostas ao frio e a morrer á fome? Todos os órgãos de imprensa compareceram á entrevista; tiraram muitas fotos da cigarra trémula de frio e com sinais de desnutrição. As imagens dramáticas na televisão mostraram uma cigarra em deplorável condição, sentada num banquinho debaixo de uma barraca de plástico preto e mais adiante mostraram a formiga em sua toca confortável, com uma mesa farta e variada. O povo ficou perplexo e chocado com o contraste. A notícia recebe apoio imediato, com a ressalva de que os recursos devem ser dirigidos ao programa Fome Zero do governo, e cogita uma Emenda Constitucional que aumente os impostos para as formigas e ainda obriga as comunidades a promover a integração social das cigarras. A formiga é multada por supostamente não entregar a sua quota de folhas verdes ao Ministério das Folhas e não tendo como pagar todos os impostos e contribuições que foram apurados retroactivamente, pede falência. A Câmara instala uma comissão de inquérito para investigar a falência fraudulenta de inúmeras formigas abastadas. O Ministério das Folhas nomeia uma comissão de auditores fiscais suspeitando de que as formigas tenham desviado recursos do FF5 (Folhas Frescas nº 5 do Banco Central) e suspeitas de lavar folhas. A cigarra decide invadir a toca da formiga e lá acampa. A formiga pede ajuda da polícia e esta informa que não dispõe de efectivo para atender ocorrências desta natureza e que também por orientação do Secretário de Segurança que deseja evitar confrontos com os "Sem Toca". A formiga entra na justiça para obter a reintegração da toca, mas é negado, o juiz invocou um novo ramo do direito, "O Económico" e sentencia que a formiga não provou a produtividade da toca. O Ministério da Reforma Agrária desapropria a toca da formiga, por não cumprir a sua função social, e entrega-a á friorenta e desnutrida cigarra. O Ministério da Justiça descobriu que a cigarra foi presa no passado, por promover algumas greves, assaltos e sequestros (aliás chamados de crimes políticos), e conseguiu a sua inclusão no grupo dos perseguidos políticos com direito á indeminização federal e pensão vitalícia. E o verão está de volta. As formigas trabalham e as cigarras cantam e dançam...
Retirado do Fórum Nacional, postado por "Florian".

2 comentários:

Anônimo disse...

Vivam habitualmente.
Rezem muito.
Deus Nosso Senhor esteja convosco e a Alma desse nosso grade senhor Salazar nos acompanhe e nos guie...
Não tomem drogas, não bebam e não fumem. Mantenham-se longe dese objecto demoníaco de desejo carnal diabolico que é a mulher...

acja disse...

Provavelmente não foi o Saady que postou esse comentário, mas concordo inteiramente com ele.Apenas na parte das mulheres é q se preza por um abrandamento.