domingo, maio 07, 2006

Socialismo a todo gás.

Evo Morales, irmão ideológico e populista de Lula decretou a nacionalização dos recursos natuarais bolivianos, ou seja, tomou a força as instalações das empresas estrangeiras e condenou a miserável Bolívia a mais pobreza e penúria.
O decreto de hoje define que o "Estado recupera a propriedade, a posse e o controle total e absoluto desses recursos". Com a decisão, todo o petróleo e gás explorado no país deve ser repassado para a estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB). A YPFB será responsável pela comercialização do produto, "definindo condições, volume e preços, tanto no mercado interno como para exportação".
O governo boliviano dá 180 dias para que as empresas instaladas no país adaptem-se às novas medidas. Como um dos argumentos para decrecatar a nacionalização, Evo lembra que a Bolívia foi o "primeiro país do continente a nacionalizar os seus hidrocarbonetos em 1937". Na época, a companhia norte-americana Standart Oil era dona de poços no país. Em 1969, o governo boliviano realizou sua segunda nacionalização, desta vez contra a empresa Gulf Oil. Por isso, Evo considera que esta será a "terceira e definitiva nacionalização", a exemplo do III Reich, que também seria o terceiro e definitivo.
O decreto define que devem ir para o Estado 82% dos valores arrecadados com a venda do produto. O restante, 18%, irá para as empresas.
Recentemente Lula comemorou a autosuficiência do Brasil em petróleo, mas deixou de dizer que por sua culpa, sua tão grande culpa, as curvas dos gráficos de produção e de venda tenham se encontrado muito mais cedo que o previsto e não diz também que a Petrobrás cujas aplicações correspondem a 20 por cento do PIB boliviano terá boa parte de sua produção de gás natural, da qual depende na quase totalidade engessada e claro, engessaadas também ficam as possibilidades de alguém investir na isolada Bolívia socializada.

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