Diálogos interceptados pela Polícia Federal com autorização da Justiça, aos quais o Estado teve acesso, revelam que o PT mobilizou ao menos 11 pessoas diretamente, seis delas já identificadas, na operação para comprar e divulgar o dossiê destinado a prejudicar a candidatura do tucano José Serra ao governo de São Paulo. Eles caíram na armadilha ao se comunicar com o empresário Luiz Antônio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas, nas duas semanas que antecederam a apreensão do R$ 1,75 milhão que seria usado na compra do dossiê.À medida que se aproximava a data da troca do material pelo dinheiro, os telefonemas se intensificaram. Os diálogos de 14 de setembro, véspera da prisão de parte do grupo, ocorreram em ritmo frenético. Só com o petista Valdebran Padilha, Luiz Antônio falou 17 vezes pelo telefone grampeado.Num momento tenso, Valdebran disse ter recebido a parte combinada do pagamento - ´o negócio já está rodando´ - e reclama que faltaram coisas importantes. "O que está acontecendo? Ficou faltando vocês entregarem um material aí (...) Diz que é aquela fita bruta que aparece você não sei com quem. Entrega logo esse trem aí, cara".Duro na negociação, Luiz Antônio diz que só entrega depois de ver a cor do dinheiro todo. "Meu amigo, só vou entregar a hora que entregar o negócio aí. Chega! Não vou mais fazer papel de palhaço".O petista o tranqüiliza quanto ao restante do dinheiro: "Eu tô com o cara aqui, e ele tá com o negócio. Estamos aqui juntos. Aquela outra parte já guardei onde tinha que guardar (referindo-se ao cofre do hotel). A outra parte tá aqui com ele. Daí, entrega esse trem". Mas Luiz Antônio alega que, no dia anterior, outro petista prometera antecipar o pagamento e não o fizera.Nas conversas seguintes, eles acabam fechando negócio, e Luiz Antônio avisa que o tio, Paulo Roberto Trevisan, iria para São Paulo no dia seguinte para levar o resto do material e receber parte do dinheiro. Paulo Roberto foi preso no aeroporto de Cuiabá na quinta-feira.No dia 14, entre as 10h e as 17h12, último diálogo interceptado antes da operação, foram 35 ligações do dono da Planam - principal empresa do esquema dos sanguessugas - para os diversos envolvidos na negociação, algumas para seu pai, Darci, com o qual discutiu cada passo da negociação, e para o tio.Pelos diálogos, a PF constatou que, posto em liberdade graças à delação premiada, Vedoin passou a cobrar propina para se calar sobre algumas pessoas ou revelar informações contra outras.Único que está preso, ele foi ouvido nesta quinta-feira, 21, pela PF e pelo Ministério Público, que querem saber quem são os outros cinco petistas envolvidos e os mandantes. Pretendem ainda levantar a origem do dinheiro: empresas, partidos e pessoas que contribuíram, de onde o dinheiro foi sacado, a forma e outros envolvidos.
Do site do PSDB.
Já caíram mais 6 da cùpula petista.
ALENTEJO ALENTEJO!!
Há 3 anos
4 comentários:
Podia apostar que o pobrezinho do Lula nunca ouviu nada, nunca viu nada, nunca soube de nada, é apenas um metalúrgico iletrado que lutou e chegou à Presidência... É incrível como o desgraçado dá sempre a mesma desculpa - e mais incrível ainda como toda a gente a engole!! Serão os brasileiros assim tão imbecis? Reformulo: haverá seres humanos assim tão imbecis?
Desculpe, mas sou português e não sei do que fala. O que é o Bolsa Família?
Hammer, os brasileiros são da gente mais hedonista do mundo, querem aproveitar, não importa como.
É a famosa "malandragem".
Pedro, o time da Lusa está agora em último lugar!
Quase rebaixado para a terceira divisão, graças a traidores ladrões e pilantras na diretoria e parcialidade e prejuízos causados pelo preconceito com os Portugueses, há boatos de que o futebol possa até ser fechado, mas a torcida não deixará isso acontecer, mesmo que seja à força.
E bolsa-família é um programa assistencialista do governo Lula, que compra os nordestinois e demais famélicos, esmola do governo, e eles gostam muito disso!
Entendo... Faz sentido que haja prestações sociais, mas é preciso ser quadrúpede para votar num tipo que rouba descaradamente só porque ele dá uma esmolinha ao povo.
Aqui há tempos dizia-se aqui em Portugal que no Brasil havia a máxima «ele rouba mas faz», como se a ladroagem fosse aceite por aí. Nunca acreditei, até agora...
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