sábado, janeiro 05, 2008

Ainda Angola, mentiras e diparates.


Alguns trechos e opiniões dos "líderes" angolanos sobre Portugal e os Portugueses:
"Sua Excelência, Irmão Álvaro Holden Roberto, líder histórico e presidente da FNLA; Sua Excelência, Irmão Ngola Kabangu, 2º Vice-Presidente da FNLA;:

Irmãs e Irmãos, Ilustres convidados

Com a chegada dos portugueses em 1482 , na ponta de Padrão (Soyo) na foz do Rio “Nzadi a Kongo” comandados por Diogo Cão ,que tinha a missão de rumar para a Índia, a mando da coroa portuguesa, começou a colonização Portuguesa de Angola, uma das mais longas e cruéis do mundo, que foi de cinco Séculos.

Desde o Sec.XV, os exploradores, autores e estadistas portugueses foram enaltecendo a grandeza da sua missão colonial, conquistar, colonizar e prozelitar em terras distantes.

O povo angolano foi submetido durante cerca de 500 anos a uma escravatura e sujeito a duras atrocidades.

Não obstante as inúmeras resistências feitas pelos antigos reinos, que formavam e /ou formam o mosaico de várias nações ou povos de Angola, conduzidas por entre outros Mandume, Mbiandangunga, Tulante Buta, Nzinga Mbandi, mesmo com a realização de batalhas decisivas como a de Ambuila, os colonialistas portugueses mantiveram-se em Angola a espoliar as terras dos indígenas e a explorar as riquezas do solo angolano.

A espoliação das terras aos autóctones, as graves injustiças sociais, as barbaridades, a escravidão, os trabalhos forçados, as palmatórias e os desterros foram as causas que provocaram a reacção estrondosa e galvanizadora de 15 de Março 1961 dos indígenas, marcado o início da luta de libertação pela UPA. Essa acção patriótica foi antecedida com as de 4 de Janeiro e 4 de Fevereiro do mesmo ano nas localidades de Baixa de Kassange em Malange e Luanda respectivamente. (...)

Interessa-nos porém fazer a retrospectiva sobre o 15 de Março, como é que foi concebido e qual foi o “modus operandi” ?

Essa grande operação foi organizada pelos heróis Pedro Vida Garcia, Manuel Bernardo, Manuel Cosme,Tussamba Kua Nzambi, José Lelo e Pedro Rodrigues Sadi, sob liderança de Álvaro Holden Roberto (José Gilmore), orientados por Frantz Fanon, de naturalidade antilhana , de nacionalidade argelina e de origens remotas dos Dembos(Angola)."


Como se vê a mentira e manipulação continuam a regir este triste país.
Não rebaterei em nada o que foi dito nesta carta, não vale a pena que se gasta desprezìveis segundos contrapondo tão baixa figura e tamanha e incrível maldade nas palavras.
Note-se o número de agentes terroristas estrangeiros na ação.

Porém a parte mais assustadora deste documento mentiroso e brutal retrata o ataque terrorista de 15 de Março e sua brutalidade abusrda e sub-humana:

"Foi disseminada em Angola antes de 15 de Março, uma senha que a PIDE não conseguiu desvendar, código esse com descrições tácticas feito pelo Co-fundador e Inspector Geral da UPA, Borralho Lulendo que se denominava o CASAMENTO DA FILHA DE NOGUEIRA que significa evento de dia 15 de Março; limpar bem as aldeias que significa destruir, as árvores que dão sombra nesta Cidade, devem ser cortadas, significa cortar as cabeças dos colonialistas identificados como fascistas; Os que estão nas aldeias ou Kimbos devem vir na cidade para festejarem, significa recuar todos nas matas; pintar bem todas as pontes, significa destrui-las."

Cortar as cabeças dos colonialistas identificados como fascistas, este homem têm a coragem de dizer isto em discurso sem o mínimo embaraço.

Reclamam os terroristas de serem chamados de selvagens, o que não o podem ser tamanha maldade e ignomínia, estão seus atos mais voltados ao animalesco.






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