segunda-feira, julho 24, 2006

A droga do Império americano.

O Império americano é herdeiro direto do inglês, apesar de serem conflitantes na época da independência se tornaram aliados com o tempo e a subversão política de ambos, dos ingleses os americanos herdaram a falta de ética e a visão unilateral de questões que não lhe deveriam dizer respeito algum, a não ser que lhes desse algum ganho.
Em relação a Portugal as atitudes são parecidas, uma pretensa ajuda em troca de ganhos muito maiores, em face mais aberta o Ultimato e os grupos terroristas em África nos mostram bem as faces protestantes.
Os ingleses chegaram a guerrear pelo controle das drogas, trouxeram mais este vício a sociedade, e são culpados da epidemia, assim como seus filhos americanos, e seus inimigos de esquerda, para os quais a droga é quase cultural.
Escrevo este post inspirado por um texto, um tanto tonalizado à esquerda do qual se podem extrair maioritariamente dados e não opiniões.
Ele trata da importância da droga na manutenção do poderio capitalista americano, da ambiguidade das relações com o tráfico e da atuação histórica dos dois países passando por cima da ética e subvertendo a droga em negócio ou em fator cultural:
" tráfico internacional de drogas cresceu espetacularmente durante os anos 80, até atingir, atualmente, uma cifra anual superior a US$ 500 bilhões. Esta cifra supera os proventos do comércio internacional de petróleo; o narcotráfico é o segundo item do comércio mundial, só sendo superado pelo tráfico de armamento.. O tráfico de drogas foi sempre um negócio capitalista, por ser organizado como uma empresa, estimulada pelo lucro. Na medida em que a sua mercadoria é a autodestruição da pessoa, o consumo expressa a desmoralização de setores inteiros da sociedade. Os setores mais afetados são precisamente os mais golpeados pela falta de perspectivas: a juventude condenada ao desemprego crônico e à falta de esperanças e, no outro exemplo, os filhos das classes abastadas que sentem a decomposição social e moral. O primeiro episódio de consumo massivo de drogas aconteceu durante a mais impopular das guerras protagonizada pela "sociedade opulenta": a Guerra do Vietnã. Durante o período dos conflitos, 40% dos soldados norte-americanos consumiam heroína e 80% maconha. Apenas 8% deles continuaram a consumir drogas uma vez de volta, "em casa"(...)
Atualmente, o narcotráfico é um dos negócios mais lucrativos do mundo. Sua rentabilidade se aproxima dos 3.000%. Os custos de produção somam 0,5% e os de transporte gastos com a distribuição (incluindo subornos) 3% em relação ao preço final de venda. De acordo com dados recentes, o quilo de cocaína custa US$ 2.000 na Colômbia, US$ 25.000 nos EUA e US$ 40.000 na Europa.
A América Latina participa do narcotráfico na qualidade de maior produtora mundial de cocaína, e um de seus países, a Colômbia, detém o controle da maior parte do tráfico internacional (a pequena parte restante é dividida entre a máfia siciliana e a Yakuza japonesa). A cocaína gera "dependência" não apenas em indivíduos, mas também em grupos econômicos e até mesmo nas economias de alguns países, como por exemplo nos bancos da Flórida, em algumas ilhas do Caribe ou nos principais países produtores — Peru, Bolívia e Colômbia, para citar apenas os casos de maior destaque. Com relação aos três últimos, os dados são impressionantes. Na Bolívia, os lucros com o narcotráfico chegam a US$ 1,5 bilhão contra US$ 2,5 bilhões das exportações legais. Na Colômbia, o narcotráfico gera de US$ 2 a 4 bilhões, enquanto as exportações oficiais geram US$ 5,25 bilhões. Nestes países, a corrupção é generalizada. Os narcotraficantes controlam o governo, as forças armadas, o corpo diplomático e até as unidades encarregadas do combate ao tráfico. Não há setor da sociedade que não tenha ligações com os traficantes(...)"
As guerrilhas comunistas da América Latina vivem e cometem terrorismo fincanciados pelo poder da droga, subvertem países, sequestram, cometem atos de terrorismo e maculam a civilização.
A droga é definitivamente um ponto em comum para capitalistas e guerrilheiros comunistas, todos prontos a fazer da subversão um mecanismo de existência e poder.

Um comentário:

acja disse...

Hmmmm...
Portugal pode ser???
Tá bom, deixo de ser parvo....